quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Remédio não tem culpa na morte de Michael Jackson

Pacientes, assustados com o desfecho da vida de Jackson, não querem que seus médicos usem propofol nas cirurgias

Julgamento de Conrad Murray, médico de Michael Jackson
A dose fatal teria sido administrada pelo dr. Conrad Murray, que acabou levado a júri popular sob a acusação de assassinato

São Paulo - O anestésico propofol foi introduzido em 1977. Aplicada por via intravenosa, a substância “apaga” o paciente quase instantaneamente. Como é preparado como uma emulsão branca, nos Estados Unidos ficou conhecido como “leite da amnésia”. Por essa razão, Michael Jackson, que morreu devido a uma overdose de propofol, referia-se a ele como “meu leite”.

A dose fatal teria sido administrada pelo dr. Conrad Murray, que acabou levado a júri popular sob a acusação de assassinato.

É difícil imaginar por que alguém faria uso “recreativo” de propofol. Como outras drogas sedativo-hipnóticas, o líquido produz depressão e redução do metabolismo do cérebro. Isso faz com que o corpo do paciente muitas vezes “se esqueça” de respirar.

Ou seja: seu uso deve acontecer somente em ambiente hospitalar, como orientado por todas as associações médicas do mundo. Segundo Murray, Jackson sofria de insônia crônica e usava o medicamento para dormir.

O especialista em toxicologia Omar Manejwala, diretor da Fundação Hazelden, referência no tratamento de dependentes químicos nos EUA, avaliou dependentes de propofol e concluiu que a substância tem grande poder viciante. Na mesma velocidade com que atinge seu pico de concentração no sangue, ele desaparece – o que deixa aberta a porta para o círculo vicioso “doses cada vez maiores em intervalos cada vez menores”.

Alguns se tornam adictos pela sensação de euforia que experimentam ao emergir de sedação com propofol, que tem como efeito colateral a desinibição sexual. A sexualidade de Jackson sempre foi alvo de polêmicas. Se interessava-se por tal efeito, jamais saberemos.

Não estou aqui dizendo que o remédio é ruim. Devidamente utilizado, o propofol é ótimo. Infelizmente, reportagens realizadas nos Estados Unidos mostraram que pacientes, assustados com o desfecho da vida de Jackson, não querem que seus médicos usem propofol nas cirurgias. Uma bobagem.

Murray alega que o próprio Jackson aplicou a dose letal. Por ser uma droga ultrarrápida, a autoaplicação somente é viável com a utilização de um equipamento de dosagem automatizada. De qualquer forma, minha opinião é que, se o medicamento estava ali, alguém o prescreveu. Assim como alguém vendeu uma medicação de uso exclusivamente hospitalar. E esse alguém precisa ir para a cadeia.

Sergio Timerman já dançou muito ao som de Beat It. Ele dirige a Escola de Ciências da Saúde e Medicina na Universidade Anhembi Morumbi.

Fonte: http://exame.abril.com.br

Katherine Jackson: "quatro anos não vão trazer meu filho de volta"

30 Novembro 2011



Katherine Jackson não ficou satisfeita com a pena sentenciada a Conrad Murray. Foto: AFP

Katherine Jackson não ficou satisfeita com a pena sentenciada a Conrad Murray
Foto: AFP

Enquanto deixava o tribunal de Los Angeles nessa terça-feira (29), Katherine Jackson, mãe de Michael, repetiu diversas vezes que a pena para Conrad Murray não foi suficiente. "Quatro anos não vão trazer meu filho de volta, mas essa é a lei e pelo menos ele pegou a máxima", disse ela. As informações são do site Daily Mail.

Nicole Alvarez, namorada do ex-médico, discordou da família de Jackson e disse que a sentença foi "ridícula", principalmente quando o juiz disse que Murray não demonstrou qualquer tipo de arrependimento ou emoções. "Ele passou os dois últimos anos muito triste", contou ela.

Conrad Murray deverá cumprir quatro anos na prisã por homicídio involuntário. Ele foi considerado negligente no tratamento oferecido a Michael Jackson, morto em 25 de junho de 2009. O médico foi acusado de abandonar seu paciente ao administrar drogas pesadas e mentir para as pessoas sobre a condição de Michael.

Fonte: http://diversao.terra.com.br


Empresa que fez tributo a Michael Jackson tem falência anunciada

29 novembro de 2011


A Global Events LLP, promotora de Michael Forever, tributo a Michael Jackson realizado no dia 8 de outubro no País de Gales, está falida. De acordo com informações do jornal britânico The Guardian, o promotor do evento tem dívidas de milhares de dólares relativas ao show, principalmente aos contratantes que trabalharam para ele na ocasião.
Christina Aguilera durante o show que homenageou o rei do pop, morto em junho de 2009. Foto: Getty Images
Christina Aguilera durante o show que homenageou o rei do pop, morto em junho de 2009
Foto: Getty Images


A empresa que realizou o tributo foi fundada pelos cineastas Michael Henry e Chris Hunt em março de 2011, apenas três meses antes do concerto ocorrido no Cardiff Millennium. Desde o início, sua realização foi contestada pelos detentores dos direitos do astro pop, que afirmaram não terem sido consultados para o uso de sua imagem, e alguns de seus familiares, cujas críticas foram em relação ao fato de o show ofuscar o julgamento de Conrad Murray - condenado nesta terça-feira (29) a quatro anos de prisão pela morte de Michael.

Tais empecilhos levaram alguns artistas de renome, como Jennifer Hudson e The Black Eyed Peas, a desistir de participar do show. Ainda assim, ele ocorreu e, segundo a organização, teria tido os ingressos completamente esgotados.

De acordo com documentos, os dois fundadores da Global Events LLP deixaram a empresa exatamente no dia de Michael Forever. Indagado pelo periódico Western Mail a respeito do assunto, Michael Henry afirmou que qualquer dúvida relacionada a ele deve ser esclarecida diretamente com seus atuais administradores.

Fonte: musica.terra.com.br


Médico de Michael Jackson foi condenado a quatro anos de prisão

Além de ser preso, Conrad Murray terá que pagar uma indenização de US$ 100 milhões para os filhos, esta foi a decisão do Juiz.


O Juiz da Califórnia condenou Conrad Murray, que foi o médico de Michael Jackson, à uma pena de quatro anos de prisão,depois de três semanas de ele ser considerado culpado da morte do Rei do Pop no ano de 2009. O juiz Michael Pastor chegou a afirmar que ele não teve nenhum sentimento de remorso, de pois de fazer um resumo do caso contra o médico de 58 anos de idade, acusado de homicídio culposo.

A corte decidiu que a pena seria de quatro anos detenção. O Dr. Murray ab
andonou seu paciente, que confiava nele.

Seu paciente era vulnerável”, acrescentou. “O Dr. Murray mentiu em diversas oportunidades. Ele assumiu comportamento desonesto e fez todo o possível para cobrir suas transgressões. Ele violou a confiança da comunidade médica e de seu paciente.


Os promotores tinham requisitado a pena máxima para o último médico de Jackson e pediram US$ 100 milhões para indenizar a família Jackson pela perda de receita causada pela morte do cantor. O juiz disse que o Murray terá que ressarcir os filhos e os herdeiros do artista. Mas, indicou que o valor será decidido em uma próxima audiência, fixada para 23 de janeiro.


Após seis semanas de longo processo, os 12 membros do júri apresentaram no dia 7 deste mês o veredicto pedido pelo promotor. Eles consideraram por unanimidade que Murray era culpado de “negligência criminosa”, contribuindo também para a morte do Rei do Pop no dia 25 de junho de 2009.


Michael Jackson faleceu vítima de uma “grave intoxicação” com propofol, um forte sedativo utilizado em hospitais que ele usava em casa como sonífero, com a cumplicidade do Dr. Murray.



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